BE condena postura “arrogante” do Presidente da Assembleia Municipal

“Assistimos na última Assembleia Municipal a mais uma reunião que nos envergonha a todos, mas acima de tudo, diminui a democracia no nosso concelho”, considerou Luís Gomes.

Na próxima Assembleia Municipal o BE vai enumerar as permanentes ilegalidades que são praticadas pelo presidente deste órgão e demonstrar o total repúdio pelo seu comportamento.

Em reunião de Câmara Luís Gomes “disse que a democracia não pode aceitar que um representante máximo de um órgão tenha comportamentos indignos e desrespeitadores da democracia e da pluralidade”. O vereador considerou ainda que o presidente da Assembleia Municipal é arrogante e prepotente e por isso não está à altura do cargo que desempenha.

O BE lamenta “continuar a assistir ao tratamento diferente entre os eleitos, ao autoritarismo, aos munícipes de link`s que não podem intervir e aos munícipes que nem precisam de se inscrever para falar, discursos longuíssimos que acompanham os melhores tempos de Fidel Castro, declarações de voto de cerca de 30 minutos antes da votação e assim condicionar a mesma, interrogatório a eleitos, ou a interpelação ao presidente de junta de freguesia porque dúvida da palavra dos eleitos”.

Mas o mais preocupante é a deriva da direção do Partido Socialista no concelho de Salvaterra de Magos, numa estreita aliança com o CDS/PP. Depois do apoio ao governo de direita na extinção de freguesias, de prejudicar os trabalhadores do município, com as 40 horas semanais, recusar o orçamento participativo, utilizar as coletividades, estar completamente de costas voltadas para o ambiente, como é o caso do Rio Tejo, da recolha, separação e tratamento do lixo, agora defende e aplica a privatização da Escola Profissional de Salvaterra de Magos, cedendo a sua parte a preço de saldos. “Felizmente não é este o caminho que a esmagadora dos socialistas defende”, reiterou o autarca.

Luís Gomes pediu ainda desculpa à vereadora Ana Cristina Ribeiro uma vez que em reunião de Câmara, aquando do debate sobre o futuro da Escola Profissional, elogiou o papel da componente privada e criticou o papel de todos os presidentes de Câmara que nos últimos 28 anos não estiveram à altura dos desafios daquele estabelecimento de ensino. “Após a defesa da honra da vereadora na última Assembleia Municipal percebi que fui injusto pois o seu apoio à escola foi muito significativo”.