Opinião

Fabíola Cardoso

Despoluir um rio não é impossível

Despoluir o Nabão é possível. Haja vontade política de quem governa, trabalho técnico competente e capacidade de candidatura a financiamentos europeus.

Fabíola Cardoso

Produção solar fotovoltaica sim, mas….

Assistimos ao nascimento de um novo problema ambiental que ocupa milhares de hectares no Ribatejo: proliferam os projetos de enormes centrais solares na Azambuja, Cartaxo, Alenquer, Santarém, Chamusca, Rio Maior ou Benavente.

Fabíola Cardoso

Ecovia do Tejo: um caminho de esperança

A ONU instituiu o dia 3 de junho como Dia Mundial da Bicicleta. Foi este o dia escolhido pelo Bloco de Esquerda para divulgar a proposta legislativa que defende a criação da Grande Ecovia do Tejo: um percurso ciclável e pedestre, de Espanha a Lisboa, junto ao rio Tejo.

Estamos muito preocupados com o completo abandono a que se encontra votada a vila de Salvaterra de Magos, é uma situação gritante. Queremos destacar, em concreto, o total desleixo e abandono do jardim da Praça da República, mesmo em frente ao edifício principal do município, à vista de todo o executivo socialista.

Nas últimas semanas, têm sido inúmeros os alertas dos parceiros sociais do setor da construção civil para  as condições de informalidade e de falta de segurança em que a sua atividade tem vindo a decorrer durante a pandemia da COVID-19. Na maior parte dos casos, estes trabalhadores continuam a exercer a sua actividade com total ausência de equipamentos de proteção individual e higiene (máscaras, luvas, gel desinfectante), e de garantia da distância física mínima indicada pelas autoridades de saúde, sendo obrigados a trabalhar todos os dias em condições de elevada exposição ao contágio.

A nível nacional, há mais de 8 mil trabalhadoras e trabalhadores a trabalhar nas cantinas escolares, através de empresas de restauração concessionadas, quer pelo Estado central quer pelas autarquias (no caso das escolas do 1º Ciclo).

Muitas destas pessoas estão a ser vítimas de uma vaga de despedimentos, mesmo que trabalhem há anos em funções permanentes num serviço público fundamental. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda tinha já alertado o Governo para este problema, através de uma pergunta dirigida ao Ministério da Educação sobre "Abusos laborais nas empresas concessionárias dos refeitórios escolares" (01/04/2020), e que até ao momento ainda não obteve resposta.

Para fazer face à pandemia da COVID-19, alguns executivos municipais decidiram tomar uma série de medidas temporárias para redução de riscos de exposição e contágio, nomeadamente o encerramento de museus, galerias, cinemas, salas de espetáculos, teatros e atividades culturais e desportivas em geral.

O cancelamento e o adiamento de espetáculos, certames e de toda a atividade cultural nas principais cidades do país, tem criado uma situação de incerteza e de ruptura financeira entre milhares de trabalhadores e trabalhadoras das artes e do espectáculo, que se vêem subitamente sem trabalho e sem rendimento, ficando em grande parte dos casos de fora das medidas excepcionais implementadas pelo Governo.

O Bloco de Esquerda saúda as medidas tomadas até ao momento e o esforço que todas e todos que estão na linha da frente e encontram-se a desenvolver trabalho em prol de toda a comunidade no nosso concelho. Não deixando de reforçar, realçar e agradecer o esforço de funcionários do município, profissionais de saúde, bombeiros municipais, GNR, IPSS`s, empresas que garantem o acesso aos bens essenciais, alimentar e de medicamentos, voluntários disponíveis para ajudar o próximo, à comunidade do nosso concelho que de uma forma massiva, elevada e responsável têm respondido aos desafios de todos nós. No entanto não podemos deixar de registar o contínuo e reincidente registo de práticas oportunistas e irresponsáveis em plena pandemia no nosso concelho.

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