Bombeiros voluntários com finanças em risco
A intervenção completa do Vereador Luís Gomes na reunião de câmara:
Sr. Presidente, li com toda a atenção a entrevista dada a um órgão de comunicação social regional pelo Presidente da Direção dos Bombeiros Municipais de Salvaterra de Magos e a preocupação é muita.
Afirma que “os prejuízos mensais superiores a 10 mil euros, e que a Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, estima possa chegar aos 140 mil euros no final do ano, os Bombeiros de Salvaterra de Magos pedem ao INEM e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil que os “possa socorrer”.
“A Associação tem um encargo mensal, só em recursos humanos, de cerca de 26 mil euros., o que leva a que a Direção presidida por Luís Martins, tenha que fazer uma rigorosa e criteriosa gestão da sua atividade, sendo que “os recursos humanos serão sempre a nossa prioridade”, diz-nos o Presidente, que confessa ao NS que tem que atrasar os pagamentos a alguns fornecedores e outras entidades de modo a garantir o cumprimento de todas as responsabilidades da associação.”
A pesar nas contas da corporação estão as dezenas de socorros que realizam mensalmente fora do concelho de Salvaterra de Magos, o que faz acumular quilómetros.
Com a débil situação financeira, a atual Direção da Associação Humanitária, teme que a corporação possa vir a sofrer de problemas idênticos aos que só com muito esforço e dedicação foram recentemente ultrapassados, e que todos ainda se recordam.
A Associação pretende apresentar às entidades a sua real situação, bem como o ponto de situação da região, onde se têm revelado peça fundamental no socorro à população.
Sr. Presidente é o responsável da Proteção Civil, como vê esta situação em que se encontra os Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos? Que pensa fazer?
Na verdade, o município tem uma significativa transferência mensal para os Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, através de diversas rubricas? Vamos continuar o processo de sucessivos aumentos? Estamos a referir falta de rigor nas contas e ou na gestão?
Temos a certeza que existe responsabilidade também do poder central. que se diga, fica tudo em casa, casa socialista. Gostaria de perceber quais as intenções e plano do responsável pela Proteção Civil do concelho, o Sr. Presidente de Câmara.