Orçamento para 2019 “sem futuro promissor para Salvaterra”
A melhoria da atratividade para o estabelecimento de atividades económicas no concelho devia ser uma prioridade e central no planeamento da autarquia, no entanto, merece o menor de todos os investimentos previstos ( 21 mil euros). Mesmo agregado com o turismo o seu valor é cerca de 100 mil euros. Esperar-se-ia uma seriação dos fatores que potenciassem estas atividades económicas e que geralmente são reconhecidos como fatores muito importantes para a atratividade duma região - Facilidade de transporte de pessoas e de bens; Disponibilidade de mão de obra qualificada e, cada vez mais, de mão de obra altamente qualificada incluindo o acesso ao ensino profissional e técnico superior; Apoio ao estabelecimento empresarial e capacitação dos serviços autárquicos e regionais para o apoio ao estabelecimento empresarial; Política de habitação, assistência médica e social de apoio aos trabalhadores; Acesso preferencial às matérias primas necessárias para a indústria e, no caso de Salvaterra de Magos, aos produtos agrícolas facilmente comercializáveis e exportáveis; Política autárquica de apoio às atividades económicas estabelecidas no território, nomeadamente pela dinamização de iniciativas de estímulo e de integração a essas atividades; Ambiente e gestão da energia sustentáveis.
São motivos de exclusão dum território a falta de atracão para o estabelecimento dos jovens, a dificuldade de transportes eficientes e rápidos, a burocratização excessiva, falta de incentivos e apoios financeiros e a ausência total de motivação dos burocratas da administração local. “Assim, consideramos como fatores determinantes, o correto ordenamento do território, uma política ambiciosa de transportes, uma correta estratégia ambiental e de poupança da energia, o apoio social e médico ao seus habitantes, a luta contra as carências habitacionais e uma atenta política de apoio à terceira idade”, defendeu o vereador do BE. Luís Gomes disse ainda, em reunião de Câmara, que “no orçamento municipal de Salvaterra de Magos nenhum destes objetivos transparece de forma consciente, antes se clarifica uma gestão que está, desde já, cansada e que apenas procura o repouso do seu auto-conformismo estéril”.