Presidente demonstra não ter estratégia de dinamização empresarial no concelho
Na sua intervenção o Vereador Luís Gomes, disse:
Segundo a impressa regional o distrito de Santarém viu nascer no passado mês de outubro mais 95 empresas, segundo os dados divulgados pela NERSANT, a Associação Empresarial da Região de Santarém. Em setembro foram constituídas 83 empresas, o que totaliza 178 empresas criadas nestes dois meses.
Santarém continua a liderar a tabela, com a criação de 17 sociedades neste mês, à frente dos concelhos de Ourém e Tomar, com 10 sociedades criadas cada.
Em outubro de 2018 tinham sido criadas 86 empresas.
Na terceira posição está o concelho de Rio Maior, com a criação de nove empresas, seguido de Torres Novas, com a constituição de oito. Almeirim surge logo a seguir, com a criação de seis empresas, seguido dos concelhos de Benavente, Cartaxo, Entroncamento e Ferreira do Zêzere, que apresentaram, em outubro, a criação de cinco empresas em cada território.
Coruche criou quatro sociedades em outubro e Abrantes, Alcanena, Golegã, Mação e Vila Nova da Barquinha, contribuíram com a criação, em cada concelho, de duas empresas. Salvaterra de Magos criou, no período analisado, apenas uma empresa. Alpiarça, Chamusca, Constância e Sardoal não apresentaram, em outubro, criação de empresas.
Relativamente aos sectores de atividade, destaque para a criação de empresas relacionadas com comércio por grosso (11), comércio de veículos automóveis (8), comércio a retalho (8), construção de edifícios (residenciais e não residenciais) (5), restaurantes tipo tradicional (5), atividades dos serviços relacionados com a agricultura (3), cafés (3) e compra e venda de bens imobiliários (3).
Os homens continuam a ser os que mais criam empresas. Em outubro, 73 empreendedores do sexo masculino (77%) foram promotores de novos negócios, enquanto as mulheres criaram 22 empresas (23%).
Em setembro, 20 dos 21 concelhos criaram empresas
O mês de setembro criou ligeiramente menos empresas do que em outubro. Ao todo, foram constituídas 83 empresas, sendo que 20 dos 21 concelhos do distrito de Santarém criaram empresas.
O concelho de Santarém liderou a tabela neste mês, com 15 empresas constituídas, seguido de Benavente, com a criação de 10 empresas. Ourém posicionou-se em terceiro lugar, a par do concelho de Torres Novas, com a criação de nove empresas em cada território. Almeirim surge de seguida com a constituição de oito empresas.
Coruche e Rio Maior contribuíram com a constituição de quatro sociedades em cada concelho, seguindo-se Abrantes, Entroncamento, Ferreira do Zêzere e Tomar, com a criação de três empresas em cada território. Cartaxo, Chamusca e Salvaterra de Magos criaram duas empresas em cada concelho, sendo que os concelhos de Alcanena, Constância, Golegã, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha criaram, em cada território, uma empresa. Alpiarça foi o único concelho do distrito que não apresentou criação de empresas.
Comércio a retalho (8), restaurantes tipo tradicional (6), construção de edifícios (residenciais e não residenciais) (6), comércio por grosso (6), compra e venda de bens imobiliários (4), outras atividades de saúde humana, n.e. (3), atividades de programação informática (3), atividades de mediação imobiliária (3) e fabricação de lâmpadas elétricas e de outro equipamento de iluminação (2) foram os sectores de atividade que mais contribuíram para o ranking de setembro.
Prevalecem os gestores homens, com 64 empresas criadas (77%), em detrimento das mulheres, que criaram 19 negócios em setembro (23%).
De referir que setembro de 2019 apresentou menos 23 empresas criadas do que em igual período do ano passado, onde foram constituídas 106 empresas.
Sr. Presidente, criação de três empresas em dois meses? estamos no fim da tabela dos municípios com dinamismo empresarial na criação de novas empresas e respetivos novos postos de trabalho.
Após 6 anos de governação o resultado é rigorosamente uma mão cheia de nada, confirmando a total demagogia do Partido Socialista, enquanto na oposição, que apontava para o dinamismo empresarial a sua primeira prioridade demonstrando igualmente a inexistência de qualquer estratégia empresarial de futuro para o concelho.