Professores a lutar também estão a ensinar

A Marcha histórica na defesa da Escola Pública aconteceu este sábado à tarde em Lisboa, foi o ponto de confluência dos numerosos protestos de professores que se têm vindo a espalhar um pouco por todo o país com greves, concentrações, desfiles, vigílias, abaixo-assinados, entre outras formas de luta. A eles se têm juntado também os trabalhadores não docentes das escolas, pois a greve por tempo indeterminado, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação, também os abrange.

Outros oito sindicatos, ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, iniciaram esta segunda-feira uma sequência de greves por distrito e têm marcada também uma manifestação nacional para dia 11 de fevereiro.

De norte a sul do país, milhares de professores, mas também trabalhadores não docentes, pais e alunos participam em protestos. A escola pública precisa de professores que caminhem com esperança que sejam líderes inspiradores e exemplo para os seus alunos, só pode ter estes profissionais se forem tratados com dignidade. São justas e dignas as suas reivindicações, querem a contagem total do tempo de serviço congelado, progressão na carreira, colocação pela graduação, QZP’s com menores dimensões e salários que acompanhem a inflação.

Fica aqui a nossa solidariedade a toda a comunidade escolar, docentes e não docentes, pela sua coragem nesta luta que é de todos nós, por um ensino que garanta o nosso futuro comum.