Opinião

Fabíola Cardoso

Despoluir um rio não é impossível

Despoluir o Nabão é possível. Haja vontade política de quem governa, trabalho técnico competente e capacidade de candidatura a financiamentos europeus.

Fabíola Cardoso

Produção solar fotovoltaica sim, mas….

Assistimos ao nascimento de um novo problema ambiental que ocupa milhares de hectares no Ribatejo: proliferam os projetos de enormes centrais solares na Azambuja, Cartaxo, Alenquer, Santarém, Chamusca, Rio Maior ou Benavente.

Fabíola Cardoso

Ecovia do Tejo: um caminho de esperança

A ONU instituiu o dia 3 de junho como Dia Mundial da Bicicleta. Foi este o dia escolhido pelo Bloco de Esquerda para divulgar a proposta legislativa que defende a criação da Grande Ecovia do Tejo: um percurso ciclável e pedestre, de Espanha a Lisboa, junto ao rio Tejo.

O Vereador Luís Gomes atacou duramente o Executivo Municipal acerca da vergonhosa falta de atenção para com as ruas de Salvaterra de Magos e de Foros de Salvaterra. A sujidade acumulada, bem como os intensos “matagais” que crescem impunemente por toda a malha urbana e a ausência de manutenção dos passeios pedestres, levam a que o Bloco de Esquerda manifeste o total desagrado perante esta vergonhosa situação, que já raia o inacreditável.

O Executivo Municipal continua o jogo do empurra com a comunidade intermunicipal da Lezíria do Tejo, não garantindo a existência de transportes regulares em toda a extensão do nosso concelho. O Bloco de Esquerda acompanhará de muito perto as soluções encontradas, com a certeza que tudo faremos para que os transportes públicos de passageiros do nosso concelho sejam baseados no garante do direito à mobilidade, ambientalmente sustentáveis e seguros.

Todas as pessoas individuais e coletivas, profundamente prejudicadas pelas práticas atentatórias do seu bom nome e dos bens materiais tangíveis e intangíveis que a fruição do nosso principal curso de água, das suas tradições culturais, da riquíssima gastronomia que foi posta em causa, das comunidades piscatórias afetadas têm todo o direito de vir a ser ressarcidas, pela reversão do processo cível que, neste caso, deverá ser instaurado contra a Celtejo e os seus responsáveis, prevendo uma possível afetação de lucros futuros a reparação dos danos causados.

Manifestamos toda a solidariedade e sentido pesar ao povo moçambicano, convidando o executivo municipal a cooperar com os municípios de Moçambique, no sentido de prestar toda a colaboração possível e necessária para responder às consequências da tragédia e ajudar na formação de técnicos municipais que possam contribuir no futuro para minimizar os danos de calamidades desta natureza.

É hora de todas e todos nós, jovens e menos jovens, trabalhadoras e estudantes, lutarmos com vigor contra aqueles que pretendem continuar a usurpar e delapidar os nossos recursos naturais, que não respeitam as árvores, os animais ou as florestas do nosso planeta, mas também do município.

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